Bersan,
Verdade, em ambientes fechados a coisa é chata, muito chata. Quando lemos o manual da JBL e outros que valem a pena, ele nos ensina a calcular tendo por base parâmetros acusiticos da sala e tb da fonte. Neste ponto a lei do inverso do quadrado quando não é explícita é implícita.
Acontece que nem sempre temos parâmetros acústicos da sala em mãos, na verdade quase nunca, logo, vc não tem muito como projetar garantindo 100% o resultado. Em igrejas isto é crítico, ora potência demais ora de menos. Seu artigo vai ser uma mão na roda!
Entendo que o máximo que se pode garantir é usar os dados da fonte, tal como sensibilidade do falante. Com isto em mãos conjecturar uma quantidade de SPL no último ouvinte e "prever" a potência que o falante injeta usando a lei do inverso do quadrado calcular a perda com a distância.
Só que em ambientes fechados esta lei falha, existe um ponto do ambiente onde o campo reverberante se mantem constante, assim, se temos em mãos uma igreja sem tratamento algum a famigerada distancia crítica é diminuida aumentando assim o campo reverberante complicando a vida de todos e do projetista.
Resultado: Muita confusão, como vc bem disse. Parece que cada um quer fazer de um jeito.
Colocar som na rua é fácil, mas quando se coloca dentro de ambientes, segura que lá vem dor de cabeça!
Um abraço,